INCONTROLÁVEL
Maravilhosos imãs negros
Que tanto me atormentam e me prendem
Transformam qualquer momento em volúpia única
Usurpando toda a mansuetude da consciência
Parestesia de minh’alma
Transparência da negritude cândida da tua
Cúmplices de ira, mas não de afeição
Carrascos desmedidos de lisura e compaixão
Brisa em meus problemas mundanos
Vodka no meu peito erroneamente lanceado
Cataclismo em meus pensamentos metamórficos
Atrevidos, inoportunos, ditadores, mas muito queridos
São a paz do universo de sua abrangência
O par mais belo e perfeito de sinceridade ingênua
Solução de todas as enfermidades invisíveis
Fontes de azuis lágrimas enamoradas
Teus olhos são tudo...
Luiz Eduardo Bimbatti
São Paulo/SP - Brasil
Fevereiro de 2005
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